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quinta-feira, 30 de junho de 2011

The Doors - Light My Fire

Good afternoon passengers, hoje, nesta noite fria aqui do sul, trago um The Doors com a esperança de que esse som esquente um pouco as coisas, pois essas noites frias de inverno merecem algo que as torne mais suportavel, talvez whiskey e The Doors resolvam as coisas.
Esta faixa quente, contida no primeiro álbum desta banda norte-americana, se inicia com uma introdução clássica dos órgãos de Ray Manzarek, que ao meu ver é uma linda introdução, e a faixa continua com os vocais inconfundíveis de Morrison a o som que acaba de mudar para uma pegada mais leve, meio embalada pelo Jazz, até que Morrison pede para "ela" (seja la quem for): "c'mon baby light my fire" e nesse decorrer a musica esquenta e entram logo na parte onde eu queria chegar.
Um Solo de órgão, que me deixou viciado desde a primeira vez que eu o ouvi. Ray Manzarek, que também faz ao mesmo tempo o baixo da musica (sim, se vocês não sabia, o The Doors não possuia baixista, a não ser em estúdio), usando arranjos meio que psicodélicos, mas ao mesmo tempo lembra levemente a menor harmônica do Flamenco, só que com um tom mais "primitivista", com a duração de aproximadamente 3 min. seguido de um solo de guitarra, esse que por sinal consegue ser mais primitivo, a ponto de lembrar algumas das empreitadas de Syd Barret (Pink Floyd) no "The Piper Gates Of Dawn".
Logo a musica volta ao seu estado "normal" e continua até a repetição dos arranjos de introduçao do órgão que a iniciam e finalizam neste mesmo clima.
Com este disco de estreia, o Doors estoura nos EUA e também na Inglaterra em pleno auge da cena psicodélica de Londres, que também iria fazer jus a cena hippie que viria logo após.


E deixo vocês com este grande clássico de 1967, até o próximo post.
Fui...

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