Muddy Waters - Hoochie Coochie Man

Bom dia passageiros.

Antes de começar com a postagem de hoje, peço desculpas por não ter tido tempo para postar no domingo e na segunda-feira.

Mas pra compensar esses dias em que não pude postar nada, trago a vocês, um dos maiores clássicos do catálogo da Chess Records, é também um dos maiores hinos do Blues, e uma das musicas que mais regravadas por inúmeros artistas, tanto do Blues, quanto do Rock & Roll e o Heavy Metal.

“Hoochie Coochie Man” foi composta por um dos maiores compositores da história do Blues, Wille Dixon, que trabalhava para a Chess Records, onde ele a compôs para nada mais nada menos que Muddy Waters, o Pai do Chicago Blues. Sim, ele mesmo, ele foi o grande precursor do Blues elétrico, quando veio do Mississipi para Chicago, trocou o violão pela guitarra, e após algum tempo tocando acompanhado de um violoncelo, quando conheceu Little Walter, logo acrescentou uma gaita para completar seu som e ser o pioneiro a criar o estilo clássico de formação para o Chicago Blues.

Mas voltamos a falar de “Hoochie Coochie Man”, que entrou em 1984 para o Blues Hall of Fame, ganhou o Grammy Hall of Fame Award em 1998, é uma parte do Rock and Roll Hall of Fame 500 Song e foi destaque na lista da revista Rolling Stone 500 Greatest Songs of All Time, sendo eleita a Nº 225.

Esta musica tem um apelo sexual forte, sendo muito usada para ensaios sensuais e striptease, e também, por na época, ter feito com que varias garotas atirassem roupas intimas ao palco enquanto Muddy Waters a cantava.

E como bônus por não ter postado durante 2 dias, trago a vocês, alem da versão original gravada por Muddy em 1954, 4 das inúmeras versões cover que esta musica possui.

A versão original foi gravada por Muddy Waters (guitarra e vocais), Little Walter (harmonica), Otis Spann (piano), Jimmy Rogers (guitarra), Fred Below (bateria) e o próprio compositor, Willie Dixon (baixo).

Um dos primeiros cantores a regrava-la foi, tambem da Chess Records, Chuck Berry, em 1967.

Logo depois, o The Allman Brothers, em 1970 a regravaram no disco Idlewild South, mas como prefiro a versão ao vivo, aqui esta ela.

Depois, foi Jeff Healey, o virtuoso da cadeira, quem a regravou em 1989.

E pra finalizar o post de hoje, trago Motörhead mandando a versão alternativa e bem pesada de “Hoochie Coochie Man” ao vivo, lançada como Bônus Track do Remasterizado álbum “Another Perfect Day” em 2001.

Ordem cronologica de todos os covers de “Hoochie Coochie Man”:

• Alexis Korner on R&B from the Marquee (1962)
• Jimmy Smith on Got My Mojo Workin (1962)
• Long John Baldry on Long John's Blues (1964)
• Manfred Mann on The Five Faces of Manfred Mann (1964)
• Graham Bond Organisation on The Sound of '65 (1965)
• The Shadows of Knight on Gloria (1966)
• Chuck Berry on Live at the Fillmore Auditorium (1967)
• Tim Hardin on This is Tim Hardin (1967)
• Billy Preston on Club Meeting (1967)
• Jimi Hendrix on BBC Sessions (recorded 1967, released 1998) and The Baggy's Rehearsal Sessions (recorded 1969, released 2002)
• Steppenwolf on Steppenwolf (1968)
• Willie Dixon recorded his own version in 1969
• Buddy Guy on Buddy and the Juniors (1970)
• The Allman Brothers Band on Idlewild South (1970)
• Freddie King on Woman Across the River (1973)
• The New York Dolls on Seven Day Weekend (1973)
• John Mayall on Primal Solos (1977)
• Eric Burdon (1979)
• FEAR as Lee Ving in the film Get Crazy (1983)
• Jeff Healey in Road House (1989 film) (1989)
• Supertramp (1988 and 2002)
• Eric Clapton on From The Cradle (1994)
• B. B. King on Original Blues Masters (1997)
• Etta James (1998)
• Fear (band) on American Beer (album) (2001)
• Motörhead on Another Perfect Day [Bonus Tracks] (2001)
• Paul Ubana Jones on Pagan Gold (2001)
• Jon Lord & The Hoochie Coochie Men on Live at the Basement (2003)
• Steven Seagal on Mojo Priest with Thunderbox
• Dion on Son of Skip James (2007).
• John Mayall & the Bluesbreakers on 70th Birthday Concert
• Intoxicados on No Es Solo Rock And Roll (2003)

Ouça as musicas, analise cada versão, e escolha sua favorita, se possível, comente qual foi a escolhida.

O trêm fica por aqui, e até a próxima viagem...