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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Roy Rogers/Robert Johnson - Terraplane Blues

Bom dia passageiros e passageiros da Estação Day's Musik, entrem logo no trem, pois a viagem é longa, e ele logo estará partindo.
Primeiramente, peço desculpas por não tem postado nada ontem, devido ao maldito TCC que estive fazendo durante meu horário atoa, mas para compensar, hoje trarei uma pérola trazida do fundo das águas do Rio Mississípi, juntamente com um cover sensacional de um dos meus guitarristas favoritos.
"Terraplane Blues" é uma das musicas da grande lenda, gravada em 1936 no Texas, do bluesman mais famoso da história, Robert Johnson (não conhece ?). Terraplane era um carro da época, e na letra, R. J. faz metáforas do carro contendo uma insinuação sexual, como algumas delas: “I'm bound to check your oil” (Eu sou obrigado a verificar o seu petróleo), “you gotta have these batteries charged” (você tem que ter essas baterias carregadas) e "then your spark plug will give me a fire" (então a sua vela vai me dar um incêndio).
Esta é uma das musicas de V. Exa. Robert Johnson que mais possui covers, gravadas por dezenas de feras do blues e do rock, incluindo Mickey Baker, Rory Block, Canned Heat, Eric Clapton, Foghat, Peter Green, John Hammond Jr., John Lee Hoocker, Robert Lockwood Jr. Tony McPhee, Elliott Murphy, Lonnie Pitchford, Paul Pena, e o que lhes trago hoje, Roy Rogers.
Descobri Roy Rogers a alguns anos atraz quando estava procurando guitarristas adeptos do Bottleneck (Slide guitar), e me apaixonei por sua técnica, assim como Robert Johnson, Roy Rogers mescla a harmonia blues (base) com pequenos fraseados de slide, causando uma sonoridade que dispensa o uso de 2 guitarristas em uma banda.
A versão de Roy de "Terraplane Blues" contem a cozinha (baixo + bateria) bem entrosada, e seu vocal com sonoridade mais aguda, tipico de um bluesman "branquelo", e o mais atrativo, é o solo endiabrado bem caracteristico de Roy Rogers, mesclado a base e o solo de forma unica e dando uma aula de como se toca um blues delta com slide. E ja a clássica versão de Johnson possui apenas voz e violão (que por sinal, senhores arranjos complexos de violão), uma gravação muito antiga, de baixa qualidade sonora, apresenta chiados e um som mais grave, mas que mostra um pouco do felling de um dos melhores guitarristas da história.
Não vou, e tambem não quero, que fiquem criticando as versões, até por que, acho dificil agradar a todos os gostos, mas que ambas são sensacionais, isso ninguem poderá discordar.

O trem fica por aqui, e o maquinista se despede, pois terei que voltar a fazer o maldito TCC.
Good Bye Passengers...

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