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quarta-feira, 22 de junho de 2011

The End - The Doors/Days Of The New

Aqui estou eu, em mais um post.

Infelizmente, estou meio de mal-humor hoje, mas isso não quer dizer que eu vou construir outro belo post procês, rs.

Aqui vai mais uma cover.









Você deve estar pensando: 4 Vídeos?

Sim, 4 vídeos. Os imbecis que uparam os vídeos perceberam que ambas as músicas são gigantes, mas pros fãs de Power/Progressive Metal e o caralho a 4, nem cheguem aqui por que não é fritura nem pornografia pra vocês ficarem batendo punheta com suas guitarras e teclados, isso aqui é uma das bandas mais clássicas de rock de todos os tempos, e uma excelente e inovadora banda de Post-Grunge fazendo uma cover dessa banda de rock mais clássica de todos os tempos.

Sim, estou falando dos The Doors e dos Days Of The New. Os The Doors são uma banda bem famosa em todo o mundo (OH, RLY?), surgiram em 1965 em Los Angeles, California, com o ímã de mulheres na época, Sir Jim Morrison liderando a banda nos vocais, o tecladista Ray Manzarek, o baixista John Desmore e o baterista Robby Krieger. Foi um sucesso estrondoso em seus 8 anos de atividade dentre o final dos anos 60 e o começo dos anos 70, onde a banda acabou em 1973 com a misteriosa morte de Jim Morrison.

Vamos avançar uns 20 anos mais pra frente, dessa vez, falando do Days Of The New. A banda de Post-Grunge surgiu em Charlestown, Indiana, em 1995, começando como uma banda de Metal Experimental chamada Dead Reckoning com o líder Travis Meeks nos vocais e guitarra, Jesse West no baixo e Matt Taul na bateria. Mas com o tempo, a banda passou a mudar de sonoridade, indo para um formato completamente acústico, trocando as guitarras e os baixos elétricos por violões e baixos acústicos, e adicionando mais um na trupe, o guitarrista Todd Whitener e enfim, mudando o nome para Days Of The New.

A cover de The End, do quarteto de Indiana não entrou em nenhum dos três álbuns oficiais deles, mas foi gravada para uma coletânea em tributo ao The Doors, chamado de Stoned Immaculate: The Music of The Doors (É a Faixa 17, sendo assim, a última da coletânea.) Além disso, a banda também gravou uma versão de L.A. Woman pra mesma coletânea (Faixa 5.).

Na minha opinião, a versão de The End do Days Of The New ficou impressionante, me surpreendeu quando eu a ouvi. (Claro, ouvi a original pra comparar e dá pra se notar muita influência no estilo vocal de Travis Meeks, que parece que pegou influências dos vocais barítonos de Jim Morrison.).

Ouçam a música e tirem suas próprias conclusões. Até o próximo post. (Se houver algum problema com os vídeos, comentem que eu farei o possível pra resolver.)

Um comentário:

  1. Uma vez disse Edgard Scan­durra numa entre­vista na MTV: "há uma coisa cíclica no mundo pop de se lou­var nadas de 20 anos atrás e assim seguir um molde". E dessa citação eu concluo, nos anos 80, as bandas pegavam ideias das bandas do fim dos anos 50 e inicio dos 60, até muitas delas regravaram clássicos, como o "Johnny B Goode" de Chuck Berry e "Boom Boom" de John Lee Hooker, e nos anos 90, bandas de Grunge estavam calçadas, em grande maioria, nas bandas do fim dos anos 60 (como o The Doors) e no inicio dos anos 70, e assim por diante.
    Desde o ano passado eu tenho notado que o Grunge, que estava um pouco esquecido pelas grandes massas, está voltando a ser citado, e este é um bom sinal, quem sabe não surgirão bandas calçadas no Grunge que vão tirar estes coloridos que já estão incomodando a algum tempo.
    Grande post Lokki, seu gosto musical é muito bem formado.

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