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sexta-feira, 15 de julho de 2011

História do Rock (Parte 3) - Delta Blues

Bom dia passageiros do Day’s Musik, hoje a viagem longa porém de grande agrego cultural e histórico. Peço desculpas por não ter postado nada na quarta e quinta–feira, mas foi por não ter horas vagas mesmo, do contrário já teria dado continuidade a esse especial da “História do Rock”.

Bom, após postar um pouco da musica clássica onde muitos acreditam ser a base para o Rock N’ Roll, na postagem de hoje, vou lhes mostrar o caminho no qual eu acredito que o Rock veio, o “leite materno” do Rock N’ Roll, o Blues, não que seja a única influencia, mas sim a principal,

Não se tem por exato o ano em que o Blues passou a existir, mas acredita-se que tenha sido no fim do século XIX, e começou apenas com homens e mulheres negros que trabalhavam (escravos) nas colheitas de algodão no Estado do Mississipi (EUA), eram apenas cantigas que estes trabalhadores rurais cantavam enquanto trabalhavam, onde as letras eram sobre suas vidas sofridas, o trabalho ardo e cansativo, de baixíssimo retorno financeiro.

Mais tarde, já no inicio do século XX, o Blues passou a ser acompanhado de instrumentos musicais, e a ser não somente cantado nas colheitas, mas também em festas que os negros faziam, os instrumentos usados eram gaitas de boca diatônica (harmônica), violões comuns (Jumbo, Folk, etc.), dobros (violão que possui um resonator de metal na boca do instrumento, para dar um som metalizado, agudo e mais áspero) e violões cigarbox, estes últimos, que eram feitos com caixas de charutos usadas como corpo do instrumento. Os instrumentos de corda usados na época eram executados na maioria das vezes com o uso do bottleneck, que é um gargalo de garrafa apoiado no dedo para deslizar pelas cordas e fazer um som agudo e estridente, nos violões com resonator era usado lides de metal, para combinar melhor com o timbre do violão, mais tarde, esta técnica passou a ser usada por guitarristas de diversas vertentes musicais, não só no blues e no rock, mas também na musica indiana, egípcia, entre outras.

Os primeiros Bluesmen que se tem registro foi Henry Sloan, que ensinou Charley Patton, um negro com descendência Cherokee, a tocar violão, do qual só possui uma única foto e algumas gravações pelo selo Paramount em 1929.

Alem de Patton, os primeros Bluesman eram Son House, Leadbelly, Willie Brown, Leroy Carr, Blind Willie Johnson, Tommy Johnson, entre alguns outros.

Segundo reza a lenta, foi Son House quem ensinou o lendário Robert Johnson a técnica do bottleneck, antes de ele ter feito o suposto pacto, mas este é um assunto polêmico, porém, não ofuscado pelo sucesso de Robert, Son House tem várias gravações, algumas de sucesso, principalmente por volta dos 60 quando o encontraram e ele gravou mais discos.

Leadbelly é um grande Bluesman, e assim como todo bom Bluesman, suas musicas ainda resistem ao tempo, com varias regravações posteriores por músicos de Rock, musicas como “See See Rider”, “The House Of Rising Sun” e “Where Did You Sleep Last Night”, regravadas por músicos e bandas como Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, The Animals, Nirvana, entre outros.

Outro famoso bluesman desta época era Blind Willie Johnson, que flertava entre o gospel e oculto, devido sua criação calçada na religião cristã, e devido seus deslizes durante sua vida. Blind Willie na minha opinião é um dos melhores letristas desta época do Delta Blues, assim é chamado o Blues dos meados dos anos 30, o Blues primitivo dos campos de algodão da região do rio Mississipi.

Robert Johnson. Este nome dispensa apresentações

Os gaitistas foram começar a gravar mais tarde, já quando o Blues havia se mudado para Chicago, pois os campos do Mississipi eram pequenos demais para tamanho talento destes músicos, muitos deles que não tiveram o devido prestigio que mereciam, pois faleceram antes de seu estrelato, como, por exemplo, Robert Johnson, que fez um grandioso sucesso póstumo.

A parte 3 desta postagem fica por aqui, e quando sobrar um tempinho, talvez hoje, talvez amanha, talvez daqui alguns dias, eu dou continuidade com a parte 4.

Até a próxima postagem passageiros, vamos jogar mais lenha na fornalha que o trem precisa de combustível para suportar esta viagem longa aos primórdios do aniversariante da semana, o Rock and Roll...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

História do Grunge (Post Especial do Dia Mundial do Rock) (2° Parte)

Aqui a 2° Parte do post.

Agora vou começar a mostrar algumas das bandas que fizeram/fazem parte dessa cena totalmente doida, chamada de Grunge.

Alguns dizem que a primeira banda Grunge MESMO que surgiu na área, foi o Mr. Epp And The Calculations...



A banda foi formada em 1980 e lançou uma fita k7 e um EP 7", mas logo se separou em 1983 depois de vários shows cancelados e muita bagunça, já que o Mr. Epp foi considerado na época "A Pior Banda do Mundo" (Segundo um jornal local, claro). Enfim, o principal integrante da banda, Mark Arm, entraria no The Limp Richerds por algumas semanas, logo depois se juntando aos integrantes do Pearl Jam, Stone Gossard, Jeff Ament com Alex Vincent para formar o Green River.



Na mesma época do Green River e do Mr. Epp (Entre 1980-1984), surgiu outras bandas, como:

Soundgarden (Seattle, Washington)



Melvins (Que começou como uma banda de Hardcore Punk) (Aberdeen, Washington)



Malfunkshun (Bainbridge Island, Washington)



Dentre muitas outras.

Logo, essas bandas começaram a construir e a concretizar seu movimento, graças as gravadoras independentes Sub Pop, C/Z, Estrus, EMpTy e PopLlama. E logo mais e mais bandas surgiam nesse movimento durante 1985 adiante, entre elas:

Skin Yard (Seattle, Washington)



Screaming Trees (Ellensburg, Washington)



Fecal Matter (Aberdeen, Washington) (Essa, por sinal, foi a primeira banda de um cara que vocês conhecem muito bem: Kurt Cobain)



Alice in Chains (Seattle, Washington) (Que no começo, se chamava Diamond Lie e tinha um som meio glamouroso)



Mudhoney (Seattle, Washington) (Essa foi formada logo depois do Green River ter acabado)



Dentre outros, pois como eu disse, são realmente muitas bandas. Mas foi com essa aqui que aconteceu o inesperado em 1991:



É, os fãs de Grunge se lembram e muito dessa música... Smells Like Teen Spirit, Faixa 1 do álbum Nevermind de 1991, do Nirvana. Logo, outras entraram no vagão do sucesso depois do Nirvana, como:

Pearl Jam



Alice in Chains (Que deixou o som glamouroso dos anos 80 e ficou assim...)



Soundgarden (Que ficou menos Hardcore e mais Heavy Metal, sem falar que foi a primeira banda a assinar contrato com uma grande gravadora)



Sem mencionar outras bandas de outros estados que tinham um som parecido na época ou que acompanharam o movimento fielmente, como:

Stone Temple Pilots



Smashing Pumpkins (Principalmente nos dois primeiros álbuns)



L7 (Essa banda de Los Angeles foi uma das primeiras bandas Grunge a surgir fora da área de Seattle, no ano de 1985)



Enfim... o Grunge daria o seu último dia de vida no mainstream em 8 de Abril de 1994, com o suicídio de Kurt Cobain, líder do Nirvana. Mas a merda já estava espalhada mesmo, pois a cada canto do mundo, pipocava uma banda "Grunge" com a mesma proposta de som ou que busca as bandas do movimento de Seattle e arredores como influências (Leia nessa última linha: Bandas Post-Grunge). Algumas bandas do movimento original continuaram na ativa, como o Pearl Jam e o Mudhoney. O Soundgarden encerrou as atividades em 1997, mas retornou a ativa em 2010 e estão planejando a gravação de um novo álbum. Outras bandas, como o Stone Temple Pilots e o Smashing Pumpkins, mudaram seu som logo após a onda do Grunge ter atingido a areia da praia e retornado aos mares (se é que você me entende, rs). O Screaming Trees (uma das bandas mencionadas anteriormente e uma das veteranas do movimento) encerrou as atividades em 2000 e nunca mais deu sinal de vida, devido a seu vocalista, Mark Lanegan, ter mergulhado totalmente em sua carreira solo e não demonstrar mais interesse na banda.

Hoje, com essa merda de Happy Rock no Brasil (Restart e afins) o Brasil precisa de algo impactante como o movimento Grunge dos anos 80 e 90 para chutar a bunda deles de uma vez, pois acho que vai acontecer como o Rock chegou aqui: Com 15, 20 anos de atraso.

Portanto, você, fã de Grunge, não fique apenas sentado com a sua bunda magra ou gorda na frente do teu PC. Forme uma banda com seus amigos, faça seu som, grave algo para divulgar e faça shows. Assim, quem sabe você não colabora um pouco com o movimento "Grunge Brasileiro", hein!?! Pois é disso que o Brasil precisa, na minha opinião.

Enfim, estou indo embora e voltarei a rotina normal aqui no post, sempre mostrando uma banda interessante de Grunge/Post-Grunge e/ou alternativa que ninguém ouve/ouviu.

Até o próximo post!

História do Grunge (Post Especial do Dia Mundial do Rock) (1° Parte)

Eu fiquei sem postar durante alguns dias e peço perdão por isso, pois estava preparando esse post especial para esse dia tão especial: 13/07! O Dia Mundial do Rock! Dia de você fazer mosh pit, saltar da platéia, pegar a sua guitarra e tocá-la até arrebentar as cordas, etc...

Bom, vamos começar então, falando do gênero/movimento/sei lá o quê chamado de Grunge, ou conhecido como Seattle Sound também, movimento/gênero/sloq que comecei a ouvir em 2005, 2006...

O Grunge emergiu nos anos 80 no estado de Washington, a noroeste dos Estados Unidos, mais exatamente, em Seattle e arredores. O chamado "Som Grunge" é inspirado no Hardcore Punk, no Heavy Metal, no Punk Rock e no Indie Rock, imagine a mistura disso tudo...

Sim, um som particularmente caracterizado por guitarras pesadas e extremamente distorcidas, letras sobre a angústia e a raiva que os jovens rebeldes sentem sobre a sociedade, sons cheios de feedback (aquela microfonia que você faz na guitarra, rs.) e fuzz (quem usa pedais desse tipo vai saber o que é.)... Porém, as bandas Grunge são um pouco diferentes do Punk Rock legítimo, pois as músicas são um pouco mais complexas (Devido a influência do Heavy Metal) e lentas, mas o som rasgado e letras protestantes fazem parte de seus lados Punk. É praticamente, um distúrbio bipolar sonoro, rs.

Enfim, as primeiras bandas desse tipo surgiram no cenário entre o começo e o meio dos anos 80, influênciados principalmente pelo cenário Punk Rock/Hardcore Punk local, com bandas como:

The Fartz



The U-Men



The Accüsed



Fastbacks



E 10 Minute Warning



Além disso, o Grunge também foi influênciado por muitas bandas do gênero Rock Alternativo da região Nordeste dos Estados Unidos, como:

Pixies



Sonic Youth (Que foi o que mais influenciou toda essa geração)



Dinosaur Jr.



Entre outras.

Durante este tempo no underground, um outro gênero de Rock Alternativo chamado de Noise Rock também teve muita influência no Grunge, de bandas como:

Killdozer (De Madison, Wisconsin)



E Flipper (São Francisco, California)



A banda alternativa Butthole Surfers também teve grande influência no Grunge, principalmente pela fusão de Heavy Metal, Punk Rock e Noise Rock que faziam na época.



Algumas bandas do movimento chegaram a ser influênciadas pelo Heavy Metal clássico dos anos 70, como Black Sabbath e Led Zeppelin (Que são as mais evidentes).

Um dos álbuns que influênciou e muito o movimento Grunge foi o My War, álbum da banda Punk Black Flag, lançado em 1984, álbum esse que caracteriza e muito o movimento, pois era uma fusão de Punk Rock e Heavy Metal em um som bem mais lento que o do último álbum deles, Damaged, de 1981. Há boatos de que o Hard Rocker Caipira Neil Young também influênciou o Grunge, sendo chamado na mídia de "The Godfather of Grunge" (Ou Padrinho do Grunge) devido a Young usar bastante distorcão na sua guitarra. Isso fica mais evidente em seus trabalhos com a banda The Crazy Horse e em seu álbum ao vivo Rust Never Sleeps, lançado em 1979. Outro igualmente influênte mas não muito lembrado é o Redd Kross, uma banda de Indie Rock/Punk Rock de Hawthorne, interior da California. Com seu álbum Neurotica de 1987, ajudou a botar a cereja suja no bolo sujo, se é que você me entende, rs.

terça-feira, 12 de julho de 2011

História do Rock (Parte 2) - Niccolo Paganini - Caprice Nº 24

Continuando a falar de Musica Clássica e o berço do Rock, outro musico que é considerado um dos fundadores do Rock é o italiano Niccolo Paganini, músico barroco, este que já possuía uma postura mais oculta, o que eu acho que era pura inveja dos outros meros mortais, pois Paganini dominava seu violino de forma magnífica, e para todos os outros trouxas que não conseguiam fazer o que ele fazia, o julgavam como o endemoniado, ou diziam que ele tinha pacto com o capeta, uma desculpa comum para quem não conseguia fazer nem metade das acrobacias virtuosas de Paganini, que é considerado por muitos o "Hendrix" no violino.
Niccolo Paganini tinha cabelos compridos, trajado de roupas apertadas, tinha seu lado obscuro, e como a grande maioria dos Rockstars, teve uma vida de excessos, viciado em jogo, e visto como um homem cruel, acredito eu que devido a sua aparência extremamente magra e também a sua fortuna, pois ele era o musico mais rico da época.
Pouco antes de sua morte, Paganini passou a praticar além do violino, violão, e compôs algumas musicas com o instrumento, uma delas que é o mérito desta postagem, executado por uma desconhecida mulher de aparência asiática.


"Caprice Nº 24" é uma musica complexa, característica do estilo Barroco, com arpegios e acordes extremamente calculados e de difícil execução, e nota-se a semelhança com o Heavy Metal, os mais melódicos no caso, que utilizam destes acordes e arpegios em suas musicas.
Na minha opinião, o caso de Paganini é o mesmo de Wagner, se levar em consideração que Paganini é uma grande influencia para músicos como Yngwie Malmsteen, Jason Becker, entre outros músicos que utilizam do gênero intitulado Neoclássico, calçado na musica clássica, Barroca mais precisamente.
A postagem continua, até breve...

História do Rock (Parte 1) - Richard Wagner - Ride Of The Walkyries

Bom dia visitantes do Day's Musik.
Eu fiquei sem postar durante alguns dias pois estava preparando algo especial para a semana do Dia Mundial do Rock, e é sobre a história do Rock que vou tentar prosseguir com esta postagem, pois é bem difícil falar de um gênero musical tão amplo quanto é o Rock and Roll, já vi até muitos tentarem contar a história e falarem muita bobagem, isso tem de monte, mas o que vou tentar resgatar são os primórdios deste gênero que perdura por tantos anos e acredito eu que será eterno.
O início pode até parecer complicado, pois de um lado, pessoas dizem que o Rock se iniciou calçado no Blues, que é onde eu acredito ser realmente o berço do gênero, e de outro lado, dizem que o Rock já existia desde as obras do músico alemão Richard Wagner, por meados do Século 19, pois Wagner adotava em suas composições de musica clássica uma obra orquestrada, pesada e com poder, destacando os famosos Cellos que preenchiam suas obras, e também o fato de que o nazismo, segundo a lenda, foi inspirado por Wagner, devido a seus ensaios Antissemitas (dic.: Inimigo da raça semítica, especialmente dos Judeus), mas prefiro não continuar com este assunto, até porque, fica a critério de quem realmente conhece Richard Wagner, mas para constar o quanto há semelhança nas musicas de Wagner com o Rock, mas precisamente o Heavy Metal, vou postar um de seus clássicos, e também darei minha opinião sobre o assunto:


Bom, eu não concordo muito com o fato de Wagner ser considerado um dos pioneiros no Rock, pois pra mim sua musica me lembra o Heavy Metal, que é posterior ao Rock and Roll de Chuck Berry e cia. então ao meu ver, Wagner foi usado como base para os músicos do século 20 para criarem o Heavy Metal, mas não que Wagner já fosse Metal, mas sim que teve elementos copiados para que fosse aglomerados ao Rock já existente para que tivesse está cara e peso que o Heavy Metal tem hoje, sem mais delongas, esta é apenas minha atual opinião, fica a quem discordar, argumentar através de comentários, quem sabe isso altere meu ponto de vista, fica a dica.
Porém, como minha intenção é agradar a gregos e troianos, vou começar a falar de Rock citanto a musica clássica na introdução, até chegar ao início do século 20 para poder falar do estilo musical que eu acredito ser o Pai do Rock, o Blues.
O post continua, até mais...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Grey Daze - Starting To Fly

Não estou lá com muita inspiração, infelizmente... Mas vamos lá. Uma banda Post-Grunge dos anos 90 (E uma das não tão conhecidas pelo público, apenas por alguns fãs xiitas de uma banda de Nu-Metal que ficou muito famosa no começo dos anos 2000, rs).



Uma ofuscação cinzenta... Ou Grey Daze, se preferir. A banda de Post-Grunge se formou em 1991 em Phoenix, no Arizona, pelos integrantes Sean Dowdell (Bateria) e ninguém mais, ninguém menos que Chester Bennington (Vocal), que anos mais tarde entraria na formação do Linkin Park. No começo, a banda era conhecida como Sean Dowdell And His Friends, e com esse nome, a banda lançou uma demo em 1993. No começo, Chris Goad assumia o posto de guitarrista e Jason Cekoric ficava como o baixista. Mas ambos saíram da banda logo após a mesma ter mudado seu nome para Grey Daze e em seus lugares, o guitarrista Jason Barnes e o baixista Jonathan Krause entram. Com essa formação, o Grey Daze grava seu primeiro álbum, chamado de Wake Me, e o lança em 1994.

Depois de muitos shows pelo circuito underground, Barnes e Krause saem da banda e entram em seus lugares o guitarrista Bobby Benish e o baixista Mace Beyers. Com essa formação, a banda grava mais um álbum: ...No Sun Today, lançado em 1997. Mas em 1998, a banda decide se separar. Chester, o vocalista, entra na banda Linkin Park (Que na época, se chamava Xero) enquanto que os integrantes restantes do Grey Daze decidem formar outra banda: Waterface, se juntando a uma mulher chamada Jodi Wendt, que assume o posto de vocalista. O Waterface lançou apenas um álbum: Seven Days, em 2000. Mas a banda se separa no ano seguinte.

É incrível como Chester Bennington tinha sua própria banda antes de entrar no Linkin Park... Mas a banda é ótima e eles não deveriam ter se separado, deveriam ter continuado a carreira. (Eu não sou lá muito fã de Linkin Park agora, mas admito que já fui fã de carteirinha na minha pré-adolescência, rs)

Enfim, o Grey Daze é uma banda foda! Procurem pelos seus dois álbuns. Apesar de ser difícil de achar pra comprar (tanto o Wake Me quanto o ...No Sun Today) é fácil de achar os dois pra download, portanto, procure.

Vou indo nessa, até o próximo post!

Pride & Glory - Losin' Your Mind

Bom dia a todos os visitantes do Day's Musik.
Todos que se dizem headbangers ou metalheads conhecem o legado de Zakk Wylde, que na minha opinião, é o melhor guitarrista de Heavy Metal, Thrash Metal, Metal apenas ou qualquer ramificação do gênero que parte dos anos 80, é claro que não vou menosprezar ninguém, pois alem de Zakk, o Heavy Metal tem uma lista extremamente extensa de bons guitarristas, como Dimebag Darrel, Dave Murray, Adrian Smith, Randy Rhodes, Janick Gers, Kirk Hammet, Kerry King, Yngwie Malmsteen, Alexy Laiho, Tommi Iommi, Karl Logan, Marty Friedman, entre muitos outros, mas mesmo com esse time já citado, meu favorito ainda é Zakk, e vocês logo saberão o porque.
Zakk Wylde foi durante muitos anos o garoto prodígio de Ozzy Osbourne, e foi recrutado para a banda logo após a saida de Jake E. Lee que havia substituído o grande ídolo de todos os fãs da carreira solo de Ozzy, o falecido Randy Rhodes, que unia o Erudito ao Heavy Metal e assim se tornou um dos melhores guitarristas que já existiu na história (tarefa difícil para Jake substituir Randy não é ?), e Zakk tem Randy como uma das principais influencias.
Após Zakk entrar para o Ozzy e gravar grandes álbuns, e após a turne do disco "No More Tears" em 1992, Zakk sai da banda de Ozzy para gravar o projeto paralelo com a banda Pride & Glory, que talvez tenha sido um pontapé inicial para a formação do futuro Black Label Society.
Pride & Glory tem uma sonoridade de um Southern Rock potente aliado a um Heavy Metal pesado e coeso com levadas de Blues, carregadas de chicken-picking em alta velocidade e slides com uma voracidade que já tinha sido apresentada em "No More Tears".
"Losin' Your Mind" abre o disco do projeto Pride & Glory, com uma introdução perfeita de um banjo soando os riffs da musica, logo entra a banda, as guitarras afinadas em Drop D e os vocais graves e que já davam a Zakk a presença de frontman que ele necessitava para fundar sua própria banda. Mais pro meio da musica, Zakk mostra sua cara inconfundível no solo, com seu wahwah comendo solto e junto com todo o peso, velocidade e brutalidade dos licks característicos do Mr. Wylde, mostrando mais um de seus pontos altos em sua carreira.


O disco "Pride & Glory" mostra um pouco do que estava pra vir, e não falo apenas do Black Label Society, mas simda carreira solo de Zakk Wylde com o disco "Book of Shadows", que prometo a vocês que trarei futuramente ao Day's Musik.
Até o próximo post galera, fui...